9 de jan. de 2011

uma noite surreal

Meia noite. Pus o relógio para despertar às 7h. O toque estridente me arrancou de um sono profundo e sem sonhos. Seria mais um dia tedioso de trabalho. Fiquei perplexo quando olhei no relógio e vi que ainda era meia noite. Tudo à minha volta começou a acelerar. O quarto, as paredes, eu mesmo, virando partículas, até apenas restarem átomos soltos. Fui jogado para uma outra dimensão, um outro espaço-tempo. Surreal. Sentia que eu e todas as coisas no universo éramos um único ser. Sabia todas as respostas antes mesmos das perguntas. Uma sensação de onisciência. Não queria abandonar este estado de consciência. Novamente as partículas começaram a se mover com velocidade e viajei para outros universos paralelos coloridos, vivos, vibrantes. Acordei novamente na minha dimensão, sem entender o que aconteceu. Teria sido um sonho? Aquela experiência pulsava em mim, as imagens e cores ficaram coladas em minha retina, em minha alma. Precisava extravasar, exteriorizar. Nas telas, valsavam as cores e nascia a assinatura: Salvador Dalí.

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