13 de abr. de 2012

motoboy fazendo freela de office boy

Outro dia presenciei algo tão surreal que nem Dali poderia imaginar. Estava numa filinha básica no caixa eletrônico do Itaú, na Rua Teodoro Sampaio. Caixa eletrônico com fila? Sim, mas trata-se da Teodoro, tudo tem fila, tudo é multidão, um arrastão de gente. Nem queria entrar no banco porque já imaginava o sufoco que estaria. Mas vamos lá, coragem!
Logo que entrei, uma das filas não andava: havia um tiozinho empatando. De uma pasta chinfrim, ele foi tirando um boleto atrás do outro. A cada boleto pago, ele, com movimentos robóticos e calculados, tirava do bolso da calça um grampeador. Clek, grampeada; pagava outra conta, clek, grampeava em frente a todo mundo, sem vergonha nenhum. Eu juro, sou capaz de sair correndo nua em pelo no meio da rua, mas jamais teria coragem de usar um grampeador em público. É um momento muito íntimo. Aliás, eu nem sabia que ainda existia tal artefato em tempos de internet bank. Para mim, grampo é algo que remete à CPI. E só.

Shyrley: travecão marketeira

Uma das melhores ações de marketing, em minha humilde opinião, são os adesivos em orelhão divulgando os prestadores de serviço do sexo. Muito profissional, diga-se de passagem. É recall imediato. Comunicam-se de forma eficaz com o público-alvo. Na hora em que o cara levou um fora da patroa, o camarada que acabou de ligar para os amigos combinando churrasquinho na laje.
Os prestadores de serviço do sexo estão tão atentos às necessidades do target que, antigamente, tinham apenas telefone de recado e, agora, anunciam telefones de diversas operadoras.

Colocar adesivos nos orelhões não é de hoje. É algo que vem de longa data. Mas, agora, em tempos de novos ricos, em que o brasileiro está em ascensão na escala socioeconômica, é preciso repensar a ação estratégica. Travecos, garotas de programa, moças de família e afins terão que se mobilizar para criar um diferencial no mercado. Porque os novos ricos têm celular, twitter, facebook. Hello! Se liga, fofa!

11 de abr. de 2012

TPM, gloss e salto alto no mercado de trabalho

Foi-se o tempo em que lugar de mulher era em casa. Não existia mercado de trabalho. No máximo, para complementar as despesas, as mulheres vendiam livrinho da Avon, da Amway.
É, a mulherada tá mandando ver.
Agora, o mercado de trabalho se abre cada vez mais às mulheres. De presidente do país a presidente de grandes grupos corporativos. De piloto de F-1 a experts no mercado de latrocínio (como a bem-sucedida investida da Gangue das Loiras e Gangue das Velhinhas).
Tá podendo, hein?

2 de abr. de 2012

2 de Abril – Dia da Verdade

Só em uma sociedade corrompida como a nossa, alimentada pela corrupção e consumismo, poderia ter sido instituído o Dia da Mentira em 1o de Abril.
Então, que hoje seja decretado o Dia da Verdade. O dia da verdade bem verdadeira e autêntica. O dia de dizer tudo na cara, sem falsas promessas, sem pensar duas vezes. Porque a verdade nasce assim, de bate e pronto. Não é preciso fazer rodeios.
Faça da verdade a sua ditadura, a sua filosofia de vida.