Os livros de auto-ajuda multiplicam-se nas prateleiras das mais conceituadas livrarias. Agora tomam, de forma avassaladora, supermercados, padarias e farmácias. Daqui a pouco encontraremos até em pet-shop. Ridicularizou-se o livro. Criou-se um produto. É promoção: leve três e pague dois. Os títulos de auto-ajuda são tantos que se tornam repetitivos e tão complicados que no fundo ninguém entende nada. Precisa um livro para explicar o outro. Nos tempos modernos, é uma imensa necessidade de entender-se. A alma humana está tão vazia de fé e valores que só há um eco sem resposta. A auto-ajuda é um pouco egoísta. Enquanto nos concentramos em nós, deveríamos nos preocupar com o outro.
Vamos trocar a auto-ajuda pela outro-ajuda. O ajudar ao próximo faz bem a nós mesmos. Equilibra. Transforma. E no meio da escuridão dentro de nós, tudo fica claro.
Saia por aí ajudando. Não precisa de manual de instrução.
17/10/2007
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