Qualquer semelhança não é mera coincidência. Caso verídico. Nem tive que buscar inspiração em nenhum lugar, inventar personagens, cenas, fatos... O roteirista da vida está mandando muito bem em 2008. Ladrão rouba, mas não leva. Isso mesmo. Era dia de rodízio em São Paulo e então, como de costume, vou de ônibus e volto a pé para queimar as gordurinhas. Afinal, você sabe que publicitário passa a pizzas, McDonald’s e coxinha fria. Dá uns cinco quilômetros. Eu estava quase chegando em casa podre. Podre é um sinônimo de uma fisionomia carrancuda, com rugas básicas, olheiras de velório, cansaço físico, TPM e rímel escorrido. E tentaram me assaltar. A minha cara estava tão péssima que realmente devo ter assustado o coitado do ladrão, porque ele ficou com dó e desistiu. Ou era estagiário.Ou era um corinthiano mal amado, decepcionado com a segunda divisão e precisando de terapia.
29/1/2008
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