Os bons amantes do rock conhecem a máxima “toca Raul". É lei. Todo o bar que toca rock, não importa o estilo de rock, tem sempre um bêbado guerreiro que quer fazer um tributo ao mestre Raulzito. E bêbado tem sonar, porque é incrível o poder que tem de atrair outros bêbados, seja em bares, shows, batizados, terminal central, dentro de ônibus. Nos bares, a irmandade etílica sempre entoa em coro para a banda ou o DJ: “toca Raul".
A irmandade cresce vertiginosamente e ganha adeptos. Outro dia, estou em frente a uma construção e os pedreiros começam a cantar. Claro que o que me espantou não foi a cantoria, porque pedreiro que não canta ou assobia, não é pedreiro. Acho que faz parte do currículo. Mas o instigante foi o repertório. Não era sertanejo, pagode ou crew. Era Raul. Até na laje “toca Raul”.
3/5/2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário